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  • Foto do escritorDamaris Schabuder

Herança alimentar

A alimentação não tem feito mais parte da herança das pessoas, o aprendizado do gosto, do paladar, o saber fazer não está fazendo mais parte do âmbito familiar.

A infância é muito interessante, é nesse fase que as criamos muitos laços afetivos com a comida e também muitos preconceitos e tabus alimentares.

Em 2013 (IBGE, Min. Saúde) é publicado que 60,8% das crianças com menos de 2 anos comem biscoitos e bolos industrializados, 32% bebem refrigerante e suco artificial. A medida que crescemos sabemos que muitos fatores interferem no nosso hábito alimentar : fisiológico, psicológico, sociocultural e econômico.

Esquecemos que a alimentação é uma oportunidade de contato com a vida, com a família, com a cultura, além da nutrição é continuar a participar socialmente do mundo comendo nossas lembranças. A comida industrializada não tem esse poder, ou pelo menos, não podemos dar a ela.

A comida de verdade constrói histórias , principalmente dentro da família, os alimentos acabam carregando significados emocionais. Sem falar que fortalece a valorização da cultura alimentar (pratos típicos) , a sustentabilidade e a geração de autonomia para pessoas que vão deixando de ser dependentes da indústria, quando nós tomamos o controle , cozinhando mais, isso nos empodera e consequentemente nos traz mais qualidade de vida.

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